UNIDADE
II – ESTUDOS E PESQUISAS:
INSTRUMENTAL TEÓRICO-METODOLÓGICO
INSTRUMENTAL TEÓRICO-METODOLÓGICO
OBJETIVOS:
- Perceber a importância do processo de escrita e leitura para a construção do texto científico.
- Diferenciar algumas técnicas de estudo como sublinhar, esquematizar, resumir.
- Elaborar esquemas e resumos a partir dos modelos apresentados
Introdução
Aprenderá a
importância da leitura e algumas técnicas que são fundamentais para a
construção do texto científico, uma escrita com regras bem marcadas.
A redação da
monografia de conclusão do curso, ao contrário do que se possa imaginar,
inicia-se nas primeiras aulas do curso, quando o aluno começa o aprofundamento
nos módulos teóricos e recebe orientações bibliográficas.
Desta forma,
procuraremos conduzir nosso leitor, que é você, aluno de um curso de
especialização. Vamos considerar juntos, três elementos fundamentais em um
texto:
- A autoria definida;
- A originalidade;
- O prazer do texto.
A terceira, o prazer
do texto, remete às qualidades do texto compreendido como uma unidade. São elas:
coesão e coerência.
As duas primeiras,
autoria e originalidade, são raízes da mesma arvore. A autoria só ganha
visibilidade devido à existência de originalidade na escrita.
Cabe naturalmente uma
indagação: como conseguir escrever sem parafrasear os textos lidos a respeito
do tema de uma monografia?
Desenvolvimento
1ª Função da escrita
Teve e continua tendo
a função de contar as descobertas, as invenções de todos os tempos, de
registrar os avanços científicos, etc.
Pela escrita o homem se faz sujeito da sua história.
Queremos chegar à
associação do conhecimento, que você provavelmente tem, de linguagem simbólica
com a representação por um sistema escrito. Desta forma podemos afirmar que o
falante dispõe de um sistema falado representável por um sistema escrito. São,
portanto, dois sistemas distintos. O falado é mais amplo e sua aquisição é
anterior à aquisição do escrito.
Você com certeza
recriou o mundo, reproduzindo seres humanos, bichos e nuvens. Construiu um
diário de bordo de forma sistêmica e paciente.
Todo ser humano, cada
vez que se encontra diante de um espaço de terra, de uma parede, de uma folha
de papel ou tela de computador, anseia por deixar a marca de suas ideias e
descobertas para que outros o leiam.
Portanto, comprova-se
que o processo de aquisição da escrita e de suas regras não simultâneo ao
desenvolvimento da fala.
2ª Função da escrita
A escrita foi
apropriada pela escola como objeto a ser tratado e reparado de forma homogênea.
Sentimentos de impossibilidade de escrita que podem ficar marcados não só na
impossibilidade de escrita, mas também organicamente.
Baseada na pratica de
escrita dos diários, as rodas e registros funcionam como facilitadores para a
construção de conhecimentos significativos para o sujeito. Diários de alunos e
professores são meios e formas de encontro da escrita do vivido. Os textos
produzidos são lidos pelo grupo. Trata-se de um processo de produção coletiva,
com tolerância de todos.
Ao longo do processo de pesquisa os textos lidos farão
parte do processo histórico de sua produção como pesquisador. Você poderá
encontrar um texto ou artigo interessante ao estudo, porém, se ele não for
separado e guardado, a informação acabará sendo perdida. Então reserve uma
pasta para arquivo.
Na leitura para a pesquisa
exige um trabalho metódico e diferenciado dos procedimentos, exercitados no
cotidiano e com finalidade de estudo acadêmica. Essas técnicas constituem um
instrumental teórico e metodológico que lhe servirá como guia.
As fases da leitura
informativa ou de estudo são as seguintes:
a) Leitura de reconhecimento ou pré-leitura: é oferecer uma visão global do assunto.
b) Leitura seletiva: é a que objetiva a seleção das informações que interessam à elaboração do trabalho.
c) Leitura interpretativa: mais complexa.
a) Leitura de reconhecimento ou pré-leitura: é oferecer uma visão global do assunto.
b) Leitura seletiva: é a que objetiva a seleção das informações que interessam à elaboração do trabalho.
c) Leitura interpretativa: mais complexa.
Segundo Andrade
(1999) sublinhar é a técnica indispensável não só para elaborar esquemas e
resumos, mas também para ressaltar as ideias importantes de um texto, com as
finalidades de estudo, revisão, memorização do assunto ou para utilizar em
citações.
Deve-se, porém,
evitar excessos de marcas porque dificulta o trabalho de síntese. Ao final
pode-se comparar o texto original com o que foi sublinhado.
Elaboração de
esquemas
Correspondem as
palavras-chave que aparecem como esqueleto do texto. Uma prévia para um resumo.
É de caráter livre. Podem ser usadas setas, chaves, símbolos diversos, cores.
As qualidades dos
esquemas são as seguintes:
a) Flexibilidade: é capacidade de se adaptar a realidade e não a realidade ao esquema.
b) Fidelidade ao original: esquematizar não é deturpar, mas sintetizar.
c) Estrutura lógica do assunto: organiza-se pelo esquema a relação da ideia importante e seu desenvolvimento.
d) Adequação do assunto estudado: é mesmo que funcionalidade.
e) Utilidade de emprego: tem por objetivo auxiliar a captação do conjunto e servir para comunicar algo.
f) Cunho pessoal: traduz atitudes e modo de agir de cada um, varia de pessoa para pessoa.
a) Flexibilidade: é capacidade de se adaptar a realidade e não a realidade ao esquema.
b) Fidelidade ao original: esquematizar não é deturpar, mas sintetizar.
c) Estrutura lógica do assunto: organiza-se pelo esquema a relação da ideia importante e seu desenvolvimento.
d) Adequação do assunto estudado: é mesmo que funcionalidade.
e) Utilidade de emprego: tem por objetivo auxiliar a captação do conjunto e servir para comunicar algo.
f) Cunho pessoal: traduz atitudes e modo de agir de cada um, varia de pessoa para pessoa.
Esquemas com modelos
de chaves: apresenta um título que expressa a ideia central. A ordenação das
ideias obedece à seguinte divisão: as de sentido mais amplo ficam à esquerda
das de sentido menos amplos; as ideias que tem o mesmo tipo de relação ficam
umas sob as outras. Abre-se chaves a medida que as ideias vão sendo
encontradas.
Esquemas em gráficos:
obedece o mesmo principio os outros esquemas: as ideias reduzidas devem estar
dispostas logicamente, segundo seus relacionamentos no texto.
Modelo de esquema em
numeração progressiva: auxilia na formação de uma gestalt (=estrutura). É bem
mais fácil nosso cérebro armazenar informações que foram sintetizadas a partir
de um profundo trabalho cognitivo. Ele apresenta todas as ideias do texto,
organizando um relacionamento entre as secundárias e as principais.
Resumos
Há vários tipos de
resumos, mas devem: apresentar de maneira sucinta o assunto da obra; respeitar
a ordem das ideias e fatos apresentados; a linguagem deve ser objetiva,
evitando a transcrição de frases do original.
Tipos de resumos:
a) Resumo descritivo ou indicativo: descreve os tópicos do texto original e enuncia os conteúdos, não ultrapassando quinze ou vinte linhas.
b) Resenha: é um resumo crítico, reduz o texto e permite opiniões e comentários, incluindo julgamento de valores.
c) A sinopse: é um tipo de resumo que enuncia o tema ou assunto e as partes principais da obra resumida.
a) Resumo descritivo ou indicativo: descreve os tópicos do texto original e enuncia os conteúdos, não ultrapassando quinze ou vinte linhas.
b) Resenha: é um resumo crítico, reduz o texto e permite opiniões e comentários, incluindo julgamento de valores.
c) A sinopse: é um tipo de resumo que enuncia o tema ou assunto e as partes principais da obra resumida.
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