AD1 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 2009.1

Responda às três questões que se seguem:

1. A   partir do conteúdo da primeira lição, do Módulo 1(2008) do nosso material didático, podemos afirmar que a língua suporta variações. Lemos que “muitos não percebem a língua em constante transformação; consideram uma irregularidade, um 'erro' tudo aquilo que se afasta da norma”. Tendo em vista esse conceito, comente o texto de  Cony (2003) apud Signorini (2006) sobre a expressão linguística do nosso presidente..

(...) o  caso exemplar do atual presidente da República, cuja trajetória pessoal é fruto justamente do alçamento, feito de forma gradual desde sua inserção no movimento Sindical Paulista, do papel de “produto” a “agente”, nos termos de Ribeiro. O paradoxo encarnado pela figura do presidente, segundo seus detratores, é o de querer manter a “espontaneidade”, a empatia e a “paixão” de Luiz Inácio no papel de um “estadista”. O que vale dizer: manter a “espontaneidade”, a empatia e a “paixão” das chamadas “camadas populares” no desempenho de um papel talhado pela objetividade, cálculo e distanciamento atribuídos somente às elites (a esse respeito, ver Signorini, no prelo). Cony é quem melhor explicita isso ao desfazer o paradoxo, reduzindo a função de agente à de intérprete, no sentido teatral do termo.(CONY apud SIGNORINI. In: LOPES (org.) Por uma lingüística  aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006.Em seu comentário, utilize as recomendações da nova reforma ortográfica e as da norma culta. Responda a essa questão em 6  linhas no máximo.

Valor:  3,0  (3 pontos).

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2.     Em uma disciplina como esta, é importante observarmos a grafia das palavras.  Escreva três períodos completos para explicar a diferença entre estória, história e História.Ao conceituar os termos, forneça exemplos para cada um deles. Redija a sua resposta em 6 linhas.

Valor:  3,0 (3 pontos).

3. Antes de iniciar o trabalho, para reflexão apenas, leia os trechos selecionados da poesia de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, a seguir:

“Todas as cartas de amor são

Ridículas.

Não seriam cartas de amor se não fossem

Ridículas.”

(...)

“As cartas de amor, se há amor,

Têm de ser

Ridículas .”

(...)

“Mas, afinal,

Só as criaturas que nunca escreveram

Cartas de amor

É que são ridículas.”

Agora, após a reflexão, apresentamos-lhe trechos de  preciosas “pérolas” da música popular brasileira no quadro abaixo. Inspire-se ou, pelo menos, tente. Não é muito fácil falar de amor — principalmente nos dias atuais. A sua tarefa é a de escrever uma mensagem eletrônica (e-mail), em dez linhas, no máximo, a alguém muito especial (quem  você ama ou quem você levaria para uma ilha deserta).

Você deve usar linguagem formal: não use o “internetês”. 

a) “No peito do desafinado também bate um coração.” (Tom Jobim e Newton Mendonça) b) “Queixo-me às rosas,                                                       Que bobagem, as rosas não      Falam,        Simplesmente as rosas exalam                O perfume que roubam de ti.” (Cartola)

c) Covarde sei que me podem chamar, Porque não calo no peito essa dor.  Atire a primeira pedra, ai-ai-ai, Aquele que não sofreu por amor.” (Ataulfo Alves e Mario Lago) d) “Meu coração, Não sei por quê, Bate feliz, Quanto te vê.” (Pixinguinha e Braguinha)

e) “Coração       De eterno flerte,       Adoro ver-te.” (Caetano Veloso) f) “É, meu amigo, só resta uma certeza:      É preciso acabar com essa tristeza,      É preciso inventar de novo o amor.” (Vinicius de Moraes e Toquinho) g) “ Pombo correio, voa depressa E esta carta leva para o meu amor Leva no bico que eu aqui fico esperando Pela resposta que é para saber Se ela ainda gosta de mim.” (Moraes Moreira)

Mensagem:

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Abraço fraterno,

EQUIPE DE PORTUGUÊS INSTRUMENTAL (2009.1)

Profª. Drª. Lucia Moutinho, Profª. Drª. Evelyn Orrico, Profª. Drª. Diana Souza Pinto, Profª. Ms. Miriam Guimarães, Profª. Ms. Fatima Britto, Prof. Ms. André Barbosa, Profª Dra. Vilma Costa, Prof. Ms. Marcio Mori